Eis a 2ª edição do Viva Telheiras 2010-2011! Sempre com o mesmo objectivo de mostrar o bairro, dar a conhecer, para dentro e para fora, o que nele se faz, acontece ou existe. Quem nele vive, quem nele trabalha! Um roteiro local que se quer útil, agradável, sempre à mão! Em primeiro lugar e mais uma vez, este Viva Telheiras 2010-2011 só existe graças ao contributo das empresas e comércios que o apoiam: é uma demonstração da sua vontade de trabalhar e de servir o bairro que é justo reconhecer e agradecer. Dinamismo local e vontade empresarial que aqui testemunhamos e assinalamos quiçá em primeira mão. Pela nossa investigação deste último ano, acrescentamos aos 456 estabelecimentos de porta aberta que já divulgamos na edição do ano passado, mais 275 empresas do sector terciário, profissões liberais, algumas sedes de indústrias e de empresas de construção civil (ler “Telheiras um bairro com empresas e empresários”). São no total 731 unidades empresariais de variada dimensão e que movimentarão cerca de 3 mil activos, nossa estimativa. Dinamismo esse que se evidencia também pelos 23 encerramentos ou deslocalizações de lojas de porta aberta que observamos nestes últimos 12 meses, mas que foram substituídos por novas actividades e empreendimentos: boa sorte aos que chegaram recentemente ao nosso bairro E isto mau grado a crise geral, crise que não fomos nós, nem residentes, nem PME, que criamos mas que nos obrigam a pagar de todos os modos e feitios, injustamente!
Mas o nosso bairro – da Estrada do Paço do Lumiar à 2ª circular, da Av. Padre Cruz, à Rua Padre Américo – que é paróquia desde 2004 e que já poderia ser freguesia! – não é só juventude e dinamismo, também tem lados negros, insegurança. Ter andado um violador de entre nós durante 2 anos só revela o quão alheados
andamos, o quanto ignoramos e desconhecemos quem vive próximo de nós, sem sabermos distinguir o bom do mau. Se damos aqui alguns conselhos práticos para as nossas mulheres, filhas, irmãs, namoradas, não voltarem a ser vitimas, isso não chega. Falta conhecermo-nos, falarmo-nos, ligarmo-nos mais: sermos vizinhos! E criarmos mais espaços de encontro, lugares de convívio, modos de entreajuda. A nossa vizinha do Parque dos Príncipes, Luísa Ortega dá o exemplo e mostra que olhar pelo bairro sempre dá resultado. Mas porque a vida e Telheiras é também feita de gente que quer dar o seu melhor para minorar o que está mal, damos a conhecer a Fundação Aragão Pinto, sediada no Alto da Faia. Convidamos os nossos leitores a lerem a entrevista e a contactarem-na. Concluímos com um voto de saúde, coragem, esperança e resistência face a gripes, crises, malandrices, depressões e outros “banditismos”! Umas reais, outras mais ou menos “inventadas”! E façam favor de serem felizes!
O Editor